Capítulo 20

20/06/2013 18:00

1/ ILHA/ PRAIA. EXTERIOR. TARDE

CAROL - Vai Mel! Conta logo.

MEL - Ok então... Vocês irão saber de toda a história que cerca essa maldita ilha. Pool era um homem como Samuel que viveu há 200 anos atrás, ele tinha uma esposa que se chamava Suzi e um irmão que se chamava Junior, Junior e Suzi só suportavam Pool porque ele era muito rico, uma vez Pool sua mulher e seu irmão vieram nessa ilha, Pool pegou a mulher dele o traindo com o irmão, e disse que ia tirar os dois do testamento foi quando a esposa sem pensar o esfaqueou, o queimou e jogou acido em seu corpo, e assim ele morreu, seu irmão e sua esposa ficaram aqui na ilha dois dias pensando no que iam inventar para justificar o desaparecimento de Pool quando voltassem ao continente. Foi quando ao final do terceiro dia o corpo da esposa apareceu totalmente desfigurado, Junior nadou até o continente chegou vivo no hospital e consciente para narrar estes fatos, quando no segundo dia no hospital ele morreu do mesmo jeito que a esposa, e desde então todos que vieram à ilha nunca mais voltaram.

DAVID - Credo!

CAROL - Jesus... Nunca imaginei que fosse isso.

JÚLIO - Gente, vejamos pelo lado bom, se um saiu vivo daqui, podemos sair também!

MEL - Eu acho isso praticamente impossível... Mas não vou desistir, eu disse que iria tentar e eu cumpro minhas promessas.

DAVID - Vamos retomar a busca pela herança então e depois voltamos a construção.

JÚLIO - Ok.

MEL - Vamos.

David e Júlio entram na mata, Mel está indo para a mata.

CAROL - MEL! Espera... Quero... Eu quero falar com você.

MEL - Vai me xingar do quê agora?

CAROL - Por favor... Só me escuta, não custa tanto assim.

Mel senta ao lado de Carol.

CAROL - Desculpa Mel... Sério, desculpa... Eu... Eu acho que errei com você muito, fui muito injusta te infernizando desde quando você era minha empregada...

MEL - Por que Carol? Por que você sempre me odiou tanto?

CAROL - Foi o Samuel, Mel! Quando eu tinha muita pouca idade, uns 16 anos aquele nojento me estuprou, eu era virgem, inocente, uma coitada ainda... Fui na dele, ele era amigo de meu pai. Quando ele me estuprou eu fiquei grávida dele, ele disse que fui eu quem me insinuei pra ele... (Chorando) E ele ainda teve a capacidade de propor casamento pra supostamente desfazer o mal.

MEL - Nossa! Que coisa horrível. Tá parecendo o mesmo que ele fez comigo. (Chorando) Eu... Eu não sabia Carol, juro que eu não...

CAROL - Deixa eu continuar... Eu acabei perdendo a criança, mas ele me manteve naquele casamento forçado, eu tentei a qualquer custo me livrar, sem conseguir. Até que eu parei, eu desisti, desisti de ser feliz, de me livrar de vez daquela maldita arapuca e me tornei uma mulher fria, amarga, sádica que usava o dinheiro dele, quando você chegou lá como empregada e eu o via indo atrás de você, ficar com você Mel, eu sentia tudo que era meu ameaçado. Por isso eu fiz da sua vida todo esse inferno.

MEL - (Emocionada) Carol... Desculpa, eu não fazia ideia que era tão complexo assim. Mas agora é minha vez. Eu preciso falar o que aconteceu comigo. Tudo começou há 2 anos atrás na minha cidade natal, Marília em Bauru...

Mel continua falando.

2/ CONTINENTE/ DELEGACIA. INTERIOR. DIA

Carine e Matias estão tensos na delegacia investigando o caso de Samuel Stone.

CARINE - Ah meu Deus não aguento esses detetives incompetentes!

MATIAS - Nem eu, a Luzia despista a todos!

CARINE - Uma hora a gente vai pegar essa Luzia de jeito. Mas acho que temos que ter váriar um pouco de tática.

MATIAS - Qual?

CARINE - Os parentes dos herdeiros, passar a investigá-los.

3/ CONTINENTE/ CASA DE SERAFINA/ SALA DE JANTAR. INTERIOR. TARDE

Serafina volta da sala para a cozinha onde está Caló, seu pai.

CALÓ - Já mandou aqueles policiais embora Serafina?

SERAFINA - Claro! Encostos viu!

CALÓ - Que você procurou! Quando você soube do plano da morte do Samuel você tinha a obrigação de contar!

SERAFINA - Eu jamais entregaria meu irm... E depois eu nunca imaginaria que o plano de matar o Stone seria executado! Agora teremos que segurar a barra pelo menos até a volta de todos da ilha.

CALÓ - Se voltarem, eu não duvido que vá morrer ou já tenha morrido por lá.

Caló sai, Serafina fica pensativa.

4/ ILHA/ PRAIA. EXTERIOR. DIA

Carol está perplexa com tudo o que acabara de ouvir.

CAROL - (Perplexa) Por Deus Mel! Você passou por tanta coisa. Só agora eu vejo o quanto eu fui injusta com você! (Lacrimejando) Como eu fui injusta, esses anos só piorando sua vida, sem nem saber seu lado...

MEL - Você não sabia disso Carol, você tá entendendo porque eu to aqui agora?

CAROL - Claro, e esse dinheiro é seu por direito! Você merece, aquele miserável arruinou nossas vidas.

MEL - A gente perdeu tanto tempo sendo inimigas... Tudo podia ser tão diferente.

Carol segura na mão de Mel.

CAROL - Mas não está tarde pra recomeçarmos né?

MEL - (Sorridente) Não.

Mel e Carol se abraçam, nisso David e Júlio chegam, eles ficam espantados ao ver a cena.

DAVID - O que aconteceu!?

CAROL - Nós pensamos bem, desabafamos, colocamos as cartas na mesa e resolvemos dar uma chance uma pra outra.

DAVID - Estou muito feliz por vocês!

JÚLIO - Eu também.

Eles sorriem descontraídos.

JÚLIO - Gente vou indo ali pegar folha de bananeira e já volto.

DAVID - Tem certeza?

JÚLIO - Claro, vai precisar depois e eu quero poupar tempo.

Júlio se afasta. David, Mel e Carol continuam conversando.

CAROL - Ah Mel eu queria esclarecer que aquela vez que você pegou eu e o David juntos não rolou absolutamente nada entre nós e eu que dei em cima dele pra separar vocês.

MEL - Obrigado, mas o David já havia esclarecido.

Do nada houve-se um grande grito vindo de Júlio que assusta a todos.

DAVID - JÚLIO!

MEL - A corrente! Ai meu Deus, algo pode ter acontecido com o Júlio!

 

Congela em Mel, Carol e David assustados.


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