Capítulo 3

13/05/2013 12:50

Capítulo 3 - A Ilha do Tesouro

  

ALGUNS DIAS DEPOIS...

1/ NAVIO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. DIA

David, Mel, Douglas, Júlio e Felipe estão febris no sofá após consumirem os produtos que foram batizados por Carol que gostava de vê-los daquele jeito pois assim eles não estariam bem para competir pelo tesouro quando chegassem a ilha. Carol, para ninguém desconfiar também fingia estar bem mau.

FELIPE - Eu não to me sentindo bem, será que eu to mau assim por causa da viagem!?

MEL - Ah gente, acordem! A gente tá assim assim mau por causa da sonsa da Carol! Ela envenou nossa comida!

JÚLIO - A Carol não seria capaz disso!

Carol chega vinda da cozinha.

CAROL -  (Fazendo de vítima) Eu ouvi bem!? Estão achando que eu sabotei a comida!? Ah eu não me sentindo bem!

Carol finge um desmaio, a custo David vai socorrê-la.

DAVID - Carol acorda, acorda Carol, não vai morrer agora!

MEL - Deixa essa infeliz morrer, joga ela logo no mar, é uma a menos pra competir pela herança!

JÚLIO - Credo Mel, não tá vendo que ela tá mau!?

MEL - Ah me poupem, isso é teatro dessa vagaba, se eu pudesse fazia ela acordar a tapa!

Carol finge estar aos poucos recobrando a consciência.

CAROL - Eu também to muito mau, vou descansar.

Carol vai em direção a seu quarto, ela fecha a porta e se joga sorridente na cama.

CAROL - Comigo ninguém pode mesmo hein!

HORAS DEPOIS...

2/ NAVIO/ SALA DE JANTAR. INTERIOR. NOITE

Na hora da janta todos estão sem fome devido a estarem passando mau. Com exceção dos marinheiros que comem com muita vontade.

DAVID - Quantos dias faltam pra essa droga de viagem acabar? Eu não tô aguentando. Acho que vou morrer aqui nesse navio se essa viagem não acabar.

JÚLIO - Eu também, tá sendo a pior viagem da minha vida!

MARINHEIRO - Calma pessoal, já se forem 7 dias, faltam 3 apenas.

DOUGLAS - Se estivermos todos vivos pra chegarmos na ilha...

Todos ficam tensos. O comandante se afasta.

FELIPE - Tô sem estômago pra comer, com licença!

Felipe se levanta e vai até a sala falar com o comandante.

FELIPE - Lembra daquele nosso trato né!?

COMANDANTE - Claro seu Felipe, eu não esqueço, já tá tudo preparado, é só chegar na hora da ação e executar.

FELIPE - Isso, nota-se que você é bem inteligente!

COMANDANTE - Mais do que você imagina meu caro.

Felipe se afasta sorrindo, o comandante dá um sorriso irônico e discreto, um marinheiro se aproxima.

MARINHEIRO - Você não vai respeitar a droga do trato né?

COMANDANTE - (Sorrindo) Apenas uma parte.

MARINHEIRO - Qual?

COMANDANTE - A que me interessa.

3/ DELEGACIA. INTERIOR. DIA

Obs.: Esta diferença entre dia e noite ocorre por causa do fuso-horário.

Matias e Carine estão falando sobre os depoimentos que colheram sobre o caso dos Stone.

MATIAS - Segundo os depoimentos parece que tudo estava indo bem, até o sinal da estrada fechar e o carro ter de frear.

CARINE - Ou seja, só falta a perícia confirmar que o problema foi nos freios.

MATIAS - Isso é óbvio, daí temos que saber se foi um problema técnico ou foi sabotagem.

4/ NAVIO/ PROA. EXTERIOR. NOITE

Carol está andando tranquilamente na proa do navio, admirando o mar, até que Mel vai para a proa seguindo Carol para ver se arranca algo dela.

MEL - Então Carol, anda muito doente?

CAROL - Não te interessa, prostituta.

MEL - Ai é que se engana Carol, estamos só nós duas aqui certo? Eu, você, mar, proa... Ninguém ia dar falta se você resolvesse sumir do navio.

CAROL - Tá me ameaçando sua vagaba?

MEL - Não, só quero que você admita que foi você que envenenou nossa comida, sua cadela nojenta.

CAROL - Quer saber!? Fui eu sim, eu envenenei toda a água de vocês e trouxe a minha separada, eu to só fingindo que to doente e consigo levar bonitinho uma ANTA como você no bico. Vai fazer o que me jogar no mar?

Mel parte para cima de Carol, gritando de raiva e começa a bater nela.

CAROL - Me larga, me solta, sua prostituta!

Mel bate com mais força ainda durante um bom tempo, surrando Carol que não consegue reagir. Logo ela sai de cima de Carol que está toda marcada.

DIAS DEPOIS... (VÉSPERA DE CHEGADA NA ILHA)

5/ NAVIO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. MADRUGADA

Após a farsa de Carol descoberta, todos pararam de ser envenenados e voltaram ao normal para o ódio de Carol, todos já até esqueceram já que estão saudáveis novamente. Naquela madrugada de véspera de chega o clima era de ansiedade total, todos estavam planejando o que fariam com a fortuna que achariam na ilha. Faltava pouco para a chegada que seria logo pelo início da manhã do dia seguinte,  Douglas já via a hora de executar seu plano, que já estava executado, só faltava a gasolina do navio acabar para que eles fossem buscar mais e não encontrassem.

CAROL - Ai meu Deus, falta muito pouco!

DAVID - Eu digo o mesmo!

MEL - Imagina o que nos espera lá.

FELIPE - Melhor nem imaginar, mas aí voltando aos boatos, vocês acreditam que aquilo lá é mesmo mau assombrado?

DOUGLAS - Eu sim, depois de tudo que eu sei sobre aquilo, eu acredito, mas eu sou mais eu.

MEL - Eu tenho certeza, mas se eu morrer não tenho absolutamente nada a perder.

DAVID - Por que diz e repete sempre isso "se eu morrer naquela ilha não tenho nada a perder"?

MEL - Talvez um dia você saiba David, talvez.

Logo um marinheiro chega na sala de estar, aflito.

FELIPE - Nossa, o que foi que você chegou aqui assim!?

MARINHEIRO - Gente, péssimas notícias, estávamos prestes a chegar a ilha quando nossa gasolina acabou, procuramos e não encontramos os galões de gasolina, nós estamos a deriva!

Todos se assustam.

 

Congela em Douglas dando um sorriso discreto


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