Capítulo 5

24/07/2013 16:20
CENA 1
 
Larissa: Se quiser chame o Lipe, meu colega pra te ajudar no serviço!
 
Suzana: Chamarei, eu vou precisar de uma pessoa para executar o meu plano.
 
Larissa: Astuta como sempre amiga, já tem até um plano.
 
Suzana ri.
 
Suzana: Em algumas horas te trago a notícia da morte da Luna. Pode deixar.
 
Larissa: Confio em você.
 
CENA 2
 
Doutor: Então seu Ricardo, infelizmente a situação do seu filho é complicada, ele bateu a cabeça na hora do acidente, também houve outros ferimentos, as próximas horas serão decisivas.
 
Pela porta do hospital entram duas pessoas encapuzadas. Eles caminham para a sala de espera, todos no hospital olham para eles, eles entram e apontam as armas para Luna.
 
Ricardo: (Pasmo) O que é isso?
 
Os encapuzados apontam as armas para Luna.
 
Luna: Quem são vocês? Quanto a Larissa pagou vocês para virem me matar?
 
Suzana: É um presentinho da Larissa, adeus Luna.
 
Suzana prepara-se para atirar, Luna corre até ela e pega a pistola da mão de Suzana.
 
Suzana: (Para Lipe) Tá esperando o quê? Atira!
 
Lipe aponta a arma para Luna, Luna rapidamente atira na perna de Lipe e na de Suzana.
 
Suzana: Vamos vazar! Vai corre!
 
Suzana e Lipe saem encapuzados do local, um policial se aproxima.
 
Luna: Meu Deus do céu! Maldita hora que eu resolvi voltar pra pegar meu notebook hoje de manhã, agora eu nunca mais vou ter paz!
 
CENA 3
 
Lipe e Suzana estão dirigindo o carro.
 
Lipe: Vamos logo pra casa antes que a policia começe a seguir a gente.
 
CENA 4
 
Estela está no sofá de sua casa, tomando um copo de vinho, com a luz baixa, olhando fixamente para porta, do nada, a porta se abre, Suzana entra mancando, com uma sacola plástica, com a perna sangrando e se surprende com Estela.
 
Estela: Posso saber onde estava Suzana?
 
Suzana: Eu... Eu estava no bar aqui perto, na volta eu cai e me machuquei.
 
Estela: Sei, você caiu em cima de uma bala de fogo.
 
Suzana: Não estou entendendo.
 
Estela: Mais eu sim, você vai visitar a Larissa, e logo depois que você sai da delegacia fica 2 horas desaparecidas, eu liguei pra delegacia e eles haviam dito que você tinha saído de lá a duas horas, eu sai pra te procurar com o Fernando pela cidade inteira, a uma hora, e há uma hora a Luna estava dando um tiro na perna de uma mulher encapuzada e agora você chega aqui assim. CHEGA DE JOGOS SUZANA! Quem é aquele cara que é seu cúmplice?
 
Suzana: (Cínica) Está me acusando de matar aquela sem sal da Luna?
 
Estela: Não é a primeira vez que você faz isso, essa eu vou deixar passar, mas a próxima eu te entrego pra polícia. Vou chamar um médico pra cuidar do seu ferimento, vou dizer que você foi vítima de um assalto, sua sorte é que o Fernando está dormindo, senão ele te levaria pra delegacia.
 
Estela sai, Suzana senta no sofá pensativa.
 
MESES DEPOIS...
 
CENA 5
 
Jandira, Estela, Fernando, Ricardo, Ângela, Gustavo e Luna estão na sala de estar de Ricardo.
 
Luna: Hoje é o julgamento da Larissa.
 
Estela: Luna, desculpa pelo que minha irmã fez com você, ela tinha que pagar caro pelo que fez.
 
Luna: Você não deve se culpar pelos erros da sua irmã.
 
Gustavo se aproxima de Luna.
 
Gustavo: Luna, vamos lá pra sacada, quero conversar em você em particular.
 
Luna: Ok.
 
Luna e Gustavo saem da sala.
 
CENA 6
 
Luna e Gustavo estão na sacada da casa de Ricardo.
 
Luna: O que foi?
 
Gustavo: Desde que aconteceu com a Larissa, mal nos falamos, eu queria dizer...
 
Luna: Não precisa dizer, você foi iludido por ela e agora quer reparar o erro ficando comigo por pena.
 
Gustavo: Eu estava quase amando a Larissa? Mas amar, eu só amei você, e esse sentimento eu fui matando dentro de mim, mas agora depois de tudo isso eu percebi que ele não morreu, mas ele se escondeu durante todo esse tempo dentro de mim.
 
Estela entra.
 
Estela: Pessoal, vamos pro julgamento! (Tensa) Chegou a hora da verdade!
 
CENA 7
 
Todos estão no tribunal vendo o julgamento, Larissa está sentada na cadeira de ré, todos tensos, o juíz começa a pronunciar-se. Destaque para o homem disfarçado com barba falsa e óculos de deficiente visual sentado ao lado de Lipe assistindo o julgamento.
 
Juíz: Larissa Prado Vasconcelos, você está ciente que está sendo acusada pelos crimes de corrupção ativa, desvio de dinheiro, lavagem de dinheiro, 4 tentativas de homícidios, sendo 2 contra Luna, 1 contra o Gustavo e outra contra um policial que te rendeu, ameaças de morte, resistência a prisão, porte e disparo ilegal de arma de fogo, tentativa de sequestro, homícidio e agressão?
 
Larissa: (Chorando) Sim doutor, mas eu sou inocente.
 
Começa um falatório no tribunal, o juíz bate a marretinha.
 
Juíz: Ordem, ou serei obrigado a realizar a sentença em recinto fechado. (Para Larissa) Larissa, você foi presa em fragrante por todos esses crimes.
 
Larissa: (Chorando) Foi uma tremenda armação! Vou contar como tudo aconteceu. Eu estava na empresa terminando de contabilizar as finanças, chegaram a Luna e a Jandira, a Luna apontou uma arma pra minha cabeça.../
 
O falatório crescente aumenta, o juíz bate a marretinha novamente.
 
Larissa: Mandando eu fazer a confissão, eu fiz, aí a Jandira que não tinha visto nada chegou e levou a gravação pra delegacia, a Luna disse que ia me matar e forjar legítima defesa. Eu supliquei pra ela não fazer isso, mas então ela teve piedade de mim, disse pra eu entrar no carro que ia forjar que eu sequestrei ela, me mandou dirigir, ela disse que tinhamos que chegar no aeroporto, aí eu ia sumir do mapa pra ela ficar com todo o dinheiro do desvio e com o Gustavo. Mas a polícia interceptou, eu não tive opção, porque a Luna me apontou uma arma que estava escondida debaixo da roupa dela, eu peguei a arma do policial e atirei nele, sendo coajida pela Luna, aí ela me fez dirigir, eu estava desesperada (aumenta o choro) e por considencia veio o Gustavo então os carros bateram, eles cairam do penhasco, mas eu pulei do carro, o policial, cumprindo seu dever até aquele momento me rendeu, enquanto o outro descia lá embaixo pra resgatar a Luna, eu não havia reagido a prisão naquele momento.
 
Luna levanta-se exaltada.
 
Luna: Sua mentirosa! Você cometeu todos esses crimes!
 
Advogado de defesa: Seu juíz, vai permitir que minha cliente seja ofendida de mentirosa?
 
Juíz: Sente-se moça!
 
Larissa: Então quando a Luna subiu, ela se descontrolou na frente dos dois policiais e disse que era tudo armação, ao perceber então ela subornou os dois policiais e disse que era para eles ficarem quietos, um policial disse que se livrava de mim, ele disse que ia me levar a força (chorando ainda mais) e abusar de mim! E que depois me mataria, a Luna consentiu isso, eu sou inocente! Depois então o policial morto interviu por mim, pois viu que eu era inocente e que era uma injustiça, o Gustavo ainda estava desmaiado, por causa do acidente, então a Luna jogou o policial do precipicio! Foi quando eu reagi, me trouxeram para a delegacia, aí quando minha amiga que já tinha desavenças com a Luna e queria matá-la descobriu que eu estava presa e que todos achariam que eu fui a mandante do assassinato foi tentar matar a Luna e jogar nas minhas costas. Eu sou inocente seu juíz.
 
Juíz: Dona Larissa, não é isso que consta. Alguém viu?
 
Larissa: Sim, o senhor Enrico.
 
Lipe levanta-se e vai até o juíz.
 
Lipe: Eu sou o Enrico, eu vi tudo.
 
 
 
CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO
 
 
 

Crie um site grátis Webnode